Cultural Add x Cultural Fit

Sabemos que a cultura organizacional tem grande influência na rotina dos colaboradores, ela é norteadora de comportamentos positivos e prósperos, mas também pode ser a pedra fundamental de um ambiente tóxico e performance mediana.

Tudo igual é legal?

Muitos setores de RH em diversas organizações realizam o teste de FIT cultural durante os processos de recrutamento nas empresas. O objetivo é recrutar colaboradores que compartilhem da mesma cultura da organização. Esse termo, entretanto, engloba questões que tem gerado discussão sobre a sua eficácia. Afinal, por que delimitar apenas uma cultura no mundo corporativo em meio a tanta diversidade?!

Diversidade para ampliar os resultados

Já no caso da Add Cultura, se busca uma adição cultural e não mais um enquadramento, significa moldar a cultura da empresa, e não fazer com que as pessoas se encaixem. O benefício de contratar pessoas que tenham habilidades e pontos de vista diferentes. Isso ajudará a desenvolver novas ideias.

Sim, estamos na era da diversidade e por conta disso não podemos mais manter uma cultura ultrapassada e feita com base na metodologia “Gabriela” em que “a empresa foi criada assim e se mantém até hoje assim” e por conta disso estamos fadados a morrer assim. Este conceito já não cabe mais.

Gestão de pessoas x recursos humanos

Pensando em diversidade, não seria este o grande momento do RH expandir a sua percepção e realmente observar o ser humano não apenas como um recurso e sim como seres providos de emoções e desafios, e que motivadas por tais fatores tem sua performance impactada.

É muito simples as outras áreas da organização alegar que o RH não é estratégico ou que o RH é fraco, mas será mesmo que o seu RH é fraco ou falta desenvolver a competência da humildade para buscar meios de contribuir com a área que cuida das pessoas.

Computadores de última geração, móveis e utensílios serão sempre recursos materiais, para operar toda esta modernidade você precisa de seres humanos, indivíduos engajados e para isso acontecer eles não podem mais serem vistos apenas como meros recursos.

“Cada indivíduo que ser valorizado não apenas por suas competências, mas também por aquilo que ele é”

Andrea Norfini

Ao longo dos anos de experiência desenvolvendo pessoas tenho a seguinte opinião: Recursos Humanos deveria tornar-se “área de gestão do capital humano”. São as pessoas que neste exato momento estão buscando melhores formas para que os indicadores das organizações sejam alcançados, ultrapassados e para que isso ocorra de forma saudável a todos eles devem ser tratados como seres humanos.

Prof. Wilson Nascimento PhD

EHumanas – Trainer em Desenvolvimento Humano

wilson@ehumanas.com