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Inteligência emocional – Autoconhecimento e gestão do seu EU

16/07/2019

Um grande desafio nas organizações tem sido encontrar uma caminho, uma formula que possa compreender as emoções humanas e com isso minimizar o impacto dos comportamentos de pessoas em momentos de grande desequilíbrio.

Tenho conversado com diversos gestores e a maior queixa nos últimos tempos está fundamentada no comportamento dos colaboradores em virtude da grande descarga emocional que sofrem, seja pela liderança direta, pelo mercado ou até mesmo por seus desafios pessoais.

Não guarde seus desafios em um quarto escuro

Quando iniciei minhas atividades profissionais aos 14 anos de idade trabalhava em uma empresa na região de Guarulhos/SP – que na época era número um do ranking no setor de serralherias que trabalhavam com alumínio.

Iniciei na operação como ajudante de serralheiro, uma tarefa desafiadora tendo em vista o modelo de gestão da época, como já falei em outros textos a frase “Manda quem pode e obedece que tem juízo” era levada extremante a sério.

Mas existia um encarregado na fábrica que deixava bem claro todos os dias – “Se você tiver um problema pessoal, ao sair de sua casa pela manhã deixe ele no seu jardim ou pendurado na porta, sei lá onde vocês vão deixar, mas não traga o problema para a empresa, pois posso assegurar a você que se trouxer para cá, você terão dois problemas comigo.”

Naquela época a gestão acreditava que um problema era como uma peça de roupa que você podia deixar em qualquer lugar, sabemos que hoje isso não é verdade, afinal qualquer que seja o problema ele desencadeará uma emoção e a emoção nos acompanha o tempo todo.

É por isso que atualmente as organizações, por terem esta compreensão buscam a todo custo desenvolver programas com base em inteligência emocional para minimizar o impacto destas situações na vida dos colaboradores e por consequência melhorar os resultados da organização.

Controle de que?!

Um grande mito propagado por muitas pessoas é que podemos controlar nossas emoções quando assim desejarmos, mas isso é um grande engano, afinal de contas nossas emoções são geradas em nosso sistema autônomo, sendo assim não controlamos as emoções o que podemos fazer e gerenciar as emoções depois que ela surge ou aprender a entender o gatilho de algumas emoções segundos antes da explosão, por exemplo o caso da raiva.

Imagine que você tem consciência de que se durante uma reunião em que as ideias não coincidem e não há consenso e o clima começa a esquentar e você sabe que esta situação o deixará com alto nível de stress, prestes a “explodir”. Neste momento você estrategicamente pede uma pausa para uma agua ou um café, conseguindo um tempo da gerenciar a sua irritabilidade.

E foi motivado por este desafio das pessoas em gerenciar seus comportamentos e minimizar o impacto nas organizações e na sociedade no geral que iniciaram-se as primeiras conversas sobre o conceito de Inteligência Emocional. O termo foi definido academicamente pela primeira vez em 1990, pelos psicólogos e pesquisadores americanos Peter Salovey e Jonh D. Mayer, a partir do artigo “Emotional Intelligence”, publicado na revista Imagination, Cognition and Personality (Imaginação, cognição e Personalidade).

Nesse artigo, a inteligência emocional é definida como subconjunto da inteligência social que envolve a capacidade de monitorar as próprias emoções e a dos outros, e usar essa informação para guiar pensamentos e ações.

Popularmente o conceito de Inteligência Emocional passou a ser mais conhecido quando o psicólogo, escritor e professor de Harvard, Daniel Goleman publica o seu livro Inteligência Emocional, foi publicado em 1995.

Segundo Goleman somos primariamente, seres de paixão, empatia e compaixão, e só em seguida de razão, quando combinamos QI (Quoficiente Inteligêcia) e o QE (Quociente Emocional).

Uma dica, invista seu tempo e sua energia para entender que o autoconhecimento e uma poderosa ferramenta para se obter melhores resultados na vida pessoal e profissional, mas seja atento e tenha cuidado pois o mercado também já está repleto de falsos gurus que distorceram a verdadeira essência da Inteligência Emocional e propagam os estudos de forma distorcida e irresponsável.

Esta foi uma breve introdução sobre este tema e na próxima semana vamos falar um pouco mais sobre os pilares da Inteligência Emocional e como podemos utiliza-los para viver de forma autêntica, consciente e feliz!

Prof. Dr. Wilson Nascimento PhD

EHumanas

Trainer em Desenvolvimento Humano

wilson@ehumanas.com

 


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A Essência de Habilidades Humanas, é um projeto para o Ser Humano que quer colocar seus talentos no mundo com mais significado. Acreditamos que as pessoas podem desenvolver suas habilidades e viver sua melhor versão para se diferenciar como profissional, e melhor, para se diferenciar como Ser Humano e ter uma vida com sentido vivendo sua verdadeira essência.

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